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  • 30/07 - Quinta-feira: Terço da Misericórdia - ECC

    "A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê". Hebreus 11,1 🔹 Prezados irmãos no senhor, O ECC da Paróquia São Sebastião  convida a todos para nesta quinta-feira 29/07/20 às 19:30h, rezar o TERÇO DA MISERICÓRDIA, on line, pelo aplicativo ZOOM.  Após o Terço um momento de reflexão e partilha com o casal KARINA eTWOTWO. 🔹 “A humanidade não encontrará a paz enquanto não se voltar com confiança para a minha misericórdia” (Diário, de Santa Faustina 300). Venha conosco rezar à Divina misericórdia de Jesus por nossas famílias e pelo mundo inteiro. JESUS nós confiamos em vós. 🔹 Link: https://bit.ly/tercodoecc ID 712 428 3906 Senha 392975 🔹 #vivajesus #familiacatólica #paroquiasaosebastiaops #familiasrezandounidas #oraievigiai

  • Ao vivo - transmissão da Santa Missa 17º domingo do tempo comum - 27/07/20

    Primeira Leitura (1Rs 3,5.7-12) Leitura do Primeiro Livro dos Reis: Naqueles dias, 5em Gabaon, o Senhor apareceu a Salomão, em sonho, durante a noite, e lhe disse: “Pede o que desejas, e eu te darei”. 7E Salomão disse: “Senhor meu Deus, tu fizeste reinar o teu servo em lugar de Davi, meu pai. Mas eu não passo de um adolescente, que não sabe ainda como governar. 8Além disso, teu servo está no meio do teu povo eleito, povo tão numeroso que não se pode contar ou calcular. 9Dá, pois, ao teu servo, um coração compreensivo, capaz de governar o teu povo e de discernir entre o bem e o mal. Do contrário, quem poderá governar este teu povo tão numeroso?” 10Esta oração de Salomão agradou ao Senhor. 11E Deus disse a Salomão: “Já que pediste esses dons e não pediste para ti longos anos de vida, nem riquezas, nem a morte de teus inimigos, mas sim sabedoria para praticar a justiça, 12vou satisfazer o teu pedido; dou-te um coração sábio e inteligente, como nunca houve outro igual antes de ti nem haverá depois de ti”. - Palavra do Senhor. - Graças a Deus. Salmo Responsorial (Sl 118) — Como eu amo, Senhor, a vossa lei, vossa palavra! — Como eu amo, Senhor, a vossa lei, vossa palavra! — É esta a parte que escolhi por minha herança:/ observar vossas palavras, ó Senhor!/ A lei de vossa boca, para mim,/ vale mais do que milhões em ouro e prata. — Vosso amor seja um consolo para mim,/ conforme a vosso servo prometestes. Venha a mim o vosso amor e viverei,/ porque tenho em vossa lei o meu prazer! — Por isso amo os mandamentos que nos destes,/ mais que o ouro, muito mais que o ouro fino!/ Por isso eu sigo bem direito as vossas leis,/ detesto todos os caminhos da mentira. — Maravilhosos são os vossos testemunhos,/ eis por que meu coração os observa!/ Vossa palavra, ao revelar-se, me ilumina,/ ela dá sabedoria aos pequeninos. Segunda Leitura (Rm 8,28-30) Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos: Irmãos: 28Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados para a salvação, de acordo com o projeto de Deus. 29Pois aqueles que Deus contemplou com seu amor desde sempre, a esses ele predestinou a serem conformes a imagem de seu Filho, para que este seja o primogênito numa multidão de irmãos. 30E aqueles que Deus predestinou, também os chamou. E aos que chamou, também os tornou justos; e aos que tornou justos, também os glorificou.  - Palavra do Senhor. - Graças a Deus. Anúncio do Evangelho (Mt 13,44-52) — O Senhor esteja convosco. — Ele está no meio de nós. — PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus. — Glória a vós, Senhor. Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 44“O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. 45O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. 46Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola. 47O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. 48Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam. 49Assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos que são justos, 50e lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí haverá choro e ranger de dentes. 51Compreendestes tudo isso?” Eles responderam: “Sim”. 52Então Jesus acrescentou: “Assim, pois, todo o mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”. — Palavra da Salvação. — Glória a vós, Senhor.

  • Ajude-nos a evangelizar: seja Dizimista!!

    #sejadizimista - "Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama o que dá com alegria." II Coríntios 9,7 🔹 Compreender a importância do DÍZIMO significa entender a nossa participação na comunidade. Quando PARTILHAMOS o dízimo, devemos fazê-lo como oração e agradecimento a Deus. 🔹 O dízimo manifesta a união da comunidade, é fruto da oração, do trabalho e da vivência litúrgica e catequética. Os cristãos participam do dízimo porque compreenderam o significado de ser Igreja, comunidade, a serviço da construção do Reino de Deus. 🔹 É do compromisso com o dízimo que a Igreja poderá viver e sustentar com dignidade sua missão pastoral, social e evangelizadora. 🔹 Dízimo é força comunitária! Seja um Fiel dizimista, colabore com a sua COMUNIDADE! 🔹 #TudoporJesus #paroquiasaosebastiaops #sejadizimista #Dízimoéagradecimento

  • Santa Missa e Novena Perpétua em honra à São Sebastião - pelo fim da pandemia - 20/07/20, 18:30h

    Primeira Leitura (Mq 6,1-4.6-8) Leitura da Profecia de Miquéias. 1Ouvi o que diz o Senhor: “Levanta-te, convoca um julgamento perante os montes e faze com que as colinas ouçam tua voz”. 2Ouvi, montes, as razões do Senhor em juízo, escutai-o, fundamentos da terra; a pendência do Senhor é com seu povo, ele disputa em juízo contra Israel. 3“Povo meu, que é que te fiz? Em que te fui penoso? Responde-me. 4Eu te retirei da terra do Egito e te libertei da casa de servidão, e pus à tua frente Moisés, Aarão e Maria”. 6“Que oferta farei ao Senhor, digna dele, ao ajoelhar-me diante do Deus altíssimo? Acaso oferecerei holocaustos e novilhos de um ano? 7Acaso agradam ao Senhor carneiros aos milhares e torrentes de óleo? Porventura ofertaria eu o meu primogênito, por um crime meu, o fruto do meu sangue pelos pecados da minha vida?” 8Foi-te revelado, ó homem, o que é o bem, e o que o Senhor exige de ti: principalmente praticar a justiça e amar a misericórdia, e caminhar solícito com teu Deus. - Palavra do Senhor. - Graças a Deus Salmo Responsorial (Sl 49) — A todo homem que procede retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus. — A todo homem que procede retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus. — Reuni à minha frente os meus eleitos, que selaram a Aliança em sacrifícios! Testemunha o próprio céu seu julgamento, porque Deus mesmo é juiz e vai julgar. — Eu não venho censurar teus sacrifícios, pois sempre estão perante mim teus holocaustos; não preciso dos novilhos de tua casa nem dos carneiros que estão nos teus rebanhos. — Como ousas repetir os meus preceitos e trazer minha Aliança em tua boca? Tu que odiaste minhas leis e meus conselhos e deste as costas às palavras dos meus lábios! — Diante disso que fizeste eu calarei? Acaso pensas que eu sou igual a ti? É disso que te acuso e repreendo e manifesto essas coisas aos teus olhos. — Quem me oferece um sacrifício de louvor, este sim é que me honra de verdade. A todo homem que procede retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus. Evangelho (Mt 12,38-42) — O Senhor esteja convosco. — Ele está no meio de nós. — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus. — Glória a vós, Senhor. Naquele tempo, 38alguns mestres da Lei e fariseus disseram a Jesus: “Mestre, queremos ver um sinal realizado por ti”. 39Jesus respondeu-lhes: “Uma geração má e adúltera busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal do profeta Jonas. 40Com efeito, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra. 41No dia do juízo, os habitantes de Nínive se levantarão contra essa geração e a condenarão, porque se converteram diante da pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas. 42No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará contra essa geração, e a condenará, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão”. — Palavra da Salvação. — Glória a vós, Senhor.

  • Ao vivo: Santa Missa em seu Lar: 15º domingo do tempo comum - 12/07/20

    Primeira Leitura (Is 55,10-11) Leitura do Livro do Profeta Isaías: Isto diz o Senhor: 10“Assim como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam mais, mas vêm irrigar e fecundar a terra, e fazê-la germinar e dar semente, para o plantio e para a alimentação, 11assim a palavra que sair de minha boca: não voltará para mim vazia; antes, realizará tudo que for de minha vontade e produzirá os efeitos que pretendi, ao enviá-la”. - Palavra do Senhor. - Graças a Deus. Salmo Responsorial (Sl 64) — A semente caiu em terra boa e deu fruto. — A semente caiu em terra boa e deu fruto. — Visitais a nossa terra com as chuvas,/ e transborda de fartura./ Rios de Deus que vêm do céu derramam águas,/ e preparais o nosso trigo. — É assim que preparais a nossa terra:/ vós a regais e aplainais,/ os seus sulcos com a chuva amoleceis/ e abençoais as sementeiras. — O ano todo coroais com vossos dons,/ os vossos passos são fecundos;/ transborda a fartura onde passais,/ brotam pastos no deserto. — As colinas se enfeitam de alegria,/ e os campos, de rebanhos;/ nossos vales se revestem de trigais:/ tudo canta de alegria! Segunda Leitura (Rm 8,18-23) Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos: Irmãos: 18Eu entendo que os sofrimentos do tempo presente nem merecem ser comparados com a glória que deve ser revelada em nós. 19De fato, toda a criação está esperando ansiosamente o momento de se revelarem os filhos de Deus. 20Pois a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua livre vontade, mas por sua dependência daquele que a sujeitou; 21também ela espera ser libertada da escravidão da corrupção e, assim, participar da liberdade e da glória dos filhos de Deus. 22Com efeito, sabemos que toda a criação, até ao tempo presente, está gemendo como que em dores de parto. 23E não somente ela, mas nós também, que temos os primeiros frutos do Espírito, estamos interiormente gemendo, aguardando a adoção filial e a libertação para o nosso corpo. - Palavra do Senhor. - Graças a Deus. Anúncio do Evangelho (Mt 13,1-23) — O Senhor esteja convosco. — Ele está no meio de nós. — PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus. — Glória a vós, Senhor. 1Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galileia. 2Uma grande multidão reuniu-se em volta dele. Por isso, Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé, na praia. 3E disse-lhes muitas coisas em parábolas: “O semeador saiu para semear. 4Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram. 5Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. 6Mas, quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz. 7Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. 8Outras sementes, porém, caíram em terra boa, e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. 9Quem tem ouvidos, ouça!” 10Os discípulos aproximaram-se e disseram a Jesus: “Por que falas ao povo em parábolas?” 11Jesus respondeu: “Porque a vós foi dado o conhecimento dos mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não é dado. 12Pois à pessoa que tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas à pessoa que não tem será tirado até o pouco que tem. 13É por isso que eu lhes falo em parábolas: porque olhando, eles não veem, e ouvindo, eles não escutam nem compreendem. 14Desse modo se cumpre neles a profecia de Isaías: ‘Havereis de ouvir, sem nada entender. Havereis de olhar, sem nada ver. 15Porque o coração deste povo se tornou insensível. Eles ouviram com má vontade e fecharam seus olhos, para não ver com os olhos, nem ouvir com os ouvidos, nem compreender com o coração, de modo que se convertam e eu os cure’. 16Felizes sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem. 17Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram, desejaram ouvir o que ouvis, e não ouviram. 18Ouvi, portanto, a parábola do semeador: 19Todo aquele que ouve a palavra do Reino e não a compreende, vem o Maligno e rouba o que foi semeado em seu coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho. 20A semente que caiu em terreno pedregoso é aquele que ouve a palavra e logo a recebe com alegria; 21mas ele não tem raiz em si mesmo, é de momento; quando chega o sofrimento ou a perseguição, por causa da palavra, ele desiste logo. 22A semente que caiu no meio dos espinhos é aquele que ouve a palavra, mas as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a palavra, e ele não dá fruto. 23A semente que caiu em boa terra é aquele que ouve a palavra e a compreende. Esse produz fruto. Um dá cem, outro sessenta e outro trinta”. — Palavra da Salvação. — Glória a vós, Senhor.

  • Campanha Conexão Ofertório Solidário

    Campanha: Conexão ofertório Solidário 🔹 "Porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era pere­grino e me acolhestes" (Mt 25, 35) 🔹 Buscando alternativas que possam contribuir para amenizar os impactos da Pandemia na mesa das pessoas mais vulneráveis da comunidade, a Paróquia São Sebastião está com campanha para financiamento de cestas básicas e alimentos para essas famílias. 🔹 Você pode ajudar, sem sair de casa, acesse os meios disponíveis a faça sua contribuição. Façamos a diferença na vida dos nossos irmãos. Acesse: www.paroquiasaosebastiaops.com.br/ofertas e colabore. 🔹 #campanhaofertoriosolidario #rezemosjuntos #paroquiasaosebastiaops #diocesedeeunápolis #cuidedosidosos

  • Ao vivo - Santa Missa no seu lar: 05/07/20, 08h - 14º domingo do tempo comum

    Primeira Leitura (Zc 9,9-10) Leitura da Profecia de Zacarias: Assim diz o Senhor: 9“Exulta, cidade de Sião! Rejubila, cidade de Jerusalém. Eis que vem teu rei ao teu encontro; ele é justo, ele salva; é humilde e vem montado num jumento, um potro, cria da jumenta.  10Eliminará os carros de Efraim, os cavalos de Jerusalém; ele quebrará o arco de guerreiro, anunciará a paz às nações. Seu domínio se estenderá de um mar a outro mar, e desde o rio até aos confins da terra”. - Palavra do Senhor. - Graças a Deus. Salmo Responsorial (Sl 144) — Bendirei, eternamente, vosso nome, ó Senhor! — Bendirei, eternamente, vosso nome, ó Senhor! — Ó meu Deus, quero exaltar-vos, ó meu Rei,/ e bendizer o vosso nome pelos séculos./ Todos os dias haverei de bendizer-vos,/ hei de louvar o vosso nome para sempre. — Misericórdia e piedade é o Senhor,/ ele é amor, é paciência, é compaixão./ O Senhor é muito bom para com todos,/ sua ternura abraça toda criatura. — Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem,/ e os vossos santos com louvores vos bendigam!/ Narrem a glória e o esplendor do vosso reino/ e saibam proclamar vosso poder! — O Senhor é amor fiel em sua palavra,/ é santidade em toda obra que ele faz./ Ele sustenta todo aquele que vacila/ e levanta todo aquele que tombou. Segunda Leitura (Rm 8,9.11-13) Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos: Irmãos: 9Vós não viveis segundo a carne, mas segundo o espírito, se realmente o Espírito de Deus mora em vós. Se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo. 11E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos mora em vós, então aquele que ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos vivificará também vossos corpos mortais por meio do seu Espírito que mora em vós.  12Portanto, irmãos, temos uma dívida, mas não para com a carne, para vivermos segundo a carne. 13Pois, se viverdes segundo a carne, morrereis, mas se, pelo Espírito, matardes o procedimento carnal, então vivereis. - Palavra do Senhor. - Graças a Deus. Anúncio do Evangelho (Mt 11,25-30) — O Senhor esteja convosco. — Ele está no meio de nós. — PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus. — Glória a vós, Senhor. Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: 25“Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. 26Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.  28Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. 29Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. 30Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. — Palavra da Salvação. — Glória a vós, Senhor.

  • Tributo às vítimas da Covid-19: Cristo Redentor abraça o mundo que sofre com a pandemia

    As condições climáticas impediram de realizar a cerimônia aos pés do Cristo Redentor nesta quarta-feira (01) à noite, mas não de homenagear às vítimas da pandemia direto da Paróquia São José da Lagoa, no Rio de Janeiro. O projeto “Para Cada Vida” teve celebração eucarística, vídeo especial com o Papa Francisco, projeção de imagens no Cristo Redentor e show com a cantora Alcione. “O Cristo Redentor hoje é o altar do mundo, onde nós colocamos as intenções de todos”, disse o arcebispo Orani João Tempesta, que presidiu a missa. Andressa Collet – Vatican News A celebração “Para Cada Vida” desta quarta-feira (01) precisou sofrer alterações devido às condições climáticas no Rio de Janeiro: por causa dos ventos fortes que sopraram no alto do Corcovado, em vez de acontecer aos pés do Cristo Redentor, a cerimônia foi transferida para Paróquia São José da Lagoa e transmitida ao vivo pelas plataformas dos organizadores do evento: a CNBB e a Caritas Brasileira. O momento também teve o apoio do Verificado, uma iniciativa global das Nações Unidas para o combate à desinformação em meio à pandemia. Cristo Redentor é o altar do mundo Uma mensagem do presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, abriu a noite de homenagens. Em seguida, o arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Orani João Tempesta, presidiu a missa e também ajudou a conduzir a cerimônia, inclusive, anunciando um vídeo especial produzido pela CNBB que trouxe a mensagem do Papa Francisco falando em português aos brasileiros. Dom Orani disse que “o Cristo Redentor hoje é o altar do mundo, onde nós colocamos as intenções de todos”. O Cristo Redentor, uma das sete maravilhas do mundo, considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, também recebeu uma projeção de imagens que foi um tributo às vítimas da Covid-19, uma mensagem de solidariedade às famílias afetadas, um momento de ação de graças a todos que atuam na linha de frente da pandemia – voluntários e trabalhadores anônimos, além dos profissionais de saúde – e um sinal de esperança e fé a todos os brasileiros e ao mundo. A missa foi seguida pelo show com a cantora Alcione para humanizar ainda mais este momento crítico pelo qual o mundo está passando.

  • Solenidade dos SS. Pedro e Paulo: a homilia do Papa na íntegra

    "Como o Senhor transformou Simão em Pedro, assim chama a cada um para fazer de nós pedras vivas, com as quais construir uma Igreja e uma humanidade renovadas. Há sempre quem destrua a unidade e quem apague a profecia, mas o Senhor acredita em nós e pede-te: «Queres ser construtor de unidade? Queres ser profeta do meu céu na terra?» Deixemo-nos provocar por Jesus e ganhemos a coragem de Lhe dizer: «Sim, quero»!" Homilia do Santo Padre Eucaristia, com a bênção dos pálios, na Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo (Basílica de S. Pedro, 29 de junho de 2020) Na festa dos dois Apóstolos desta cidade, gostaria de partilhar convosco duas palavras-chave: unidade e profecia. Unidade. Celebramos conjuntamente duas figuras muito diferentes: Pedro era um pescador que passava os dias entre os remos e as redes; Paulo, um fariseu culto, que ensinava nas sinagogas. Quando saíram em missão, Pedro dirigiu-se aos judeus; Paulo, aos pagãos. E, quando se cruzaram os seus caminhos, discutiram animadamente, como Paulo não tem vergonha de contar numa carta (cf. Gal 2, 11-14). Enfim, eram duas pessoas muito diferentes, mas sentiam-se irmãos, como numa família unida onde muitas vezes se discute mas sem deixar de se amarem. Contudo a familiaridade, que os unia, não provinha de inclinações naturais, mas do Senhor. Ele não nos mandou agradar, mas amar. É Ele que nos une, sem nos uniformizar. Nos une nas diferenças. A primeira Leitura de hoje leva-nos à fonte desta unidade. Narra que a Igreja, pouco depois de ter nascido, passava por uma fase crítica: Herodes não lhe dava paz, a perseguição era violenta, o apóstolo Tiago fora morto; e agora acabou preso o próprio Pedro. A comunidade parece decapitada; cada qual teme pela própria vida. Contudo, neste momento trágico, ninguém foge, ninguém pensa em salvar a pele, ninguém abandona os outros, mas todos rezam juntos. Da oração, tiram coragem; da oração, vem uma unidade mais forte do que qualquer ameaça. Diz o texto que, «enquanto Pedro estava encerrado na prisão, a Igreja orava a Deus, instantemente, por ele» (At 12, 5). A unidade é um princípio que se ativa com a oração, porque a oração permite ao Espírito Santo intervir, abrir à esperança, encurtar as distâncias, manter-nos juntos nas dificuldades. Notemos outra coisa: naqueles momentos dramáticos, ninguém se lamenta do mal, das perseguições, de Herodes. Ninguém insulta Herodes. E nós estamos muito habituados a insultar os responsáveis. É inútil, e até chato, que os cristãos percam tempo a lamentar-se do mundo, da sociedade, daquilo que está errado. As lamentações não mudam nada. Recordemo-nos de que as lamentações são a segunda porta fechada ao Espírito Santo, como disse  a vocês no dia de Pentecostes: a primeira é o narcisismo, a segunda o desânimo, a terceira o pessimismo. O narcisismo te leva ao espelho, para se olhar continuamente; desânimo, as lamentações. O pessimismo, ao escuro, à escuridão. Essas três atitudes fecham a porta do Espírito Santo. Aqueles cristãos não culpavam, mas rezavam. Naquela comunidade, ninguém dizia: «Se Pedro tivesse sido mais cauteloso, não estaríamos nesta situação». Ninguém. Pedro, humanamente, tinha motivos para ser criticado; mas ninguém o criticava. Não murmuravam contra ele, mas rezavam por ele. Não falavam por trás, mas falavam com Deus. Hoje, podemos interrogar-nos: «Guardamos a nossa unidade com a oração, nossa unidade da Igreja? Rezamos uns pelos outros?» Que aconteceria se se rezasse mais e murmurasse menos, com a língua um pouco mais tranquila? Aquilo que aconteceu a Pedro na prisão: como então, muitas portas que separam, abrir-se-iam; muitas algemas que imobilizam, cairiam. E nós ficaríamos maravilhados como aquela jovem que vendo Pedro na porta, não conseguia abrir a porta, mas ia dentro, maravilhada de alegria em ver Pedro. Peçamos a graça de saber rezar uns pelos outros. São Paulo exortava os cristãos a rezar por todos, mas em primeiro lugar por quem governa (cf. 1 Tim 2, 1-3). Mas este governante é ...", e os qualificadores são muitos: eu não os direi, porque este não é o momento nem o lugar para dizer os qualificadores que são ouvidos contra os governantes. Mas, que Deus os julgue: mas rezemos pelos governantes. Vamos rezar. Eles precisam de oração. É uma tarefa que o Senhor nos confia. Temo-la cumprido? Ou limitamo-nos a falar, insultar e basta? Quando rezamos, Deus espera que nos lembremos também de quem não pensa como nós, de quem nos bateu a porta na cara, das pessoas a quem nos custa perdoar. Só a oração desata as algemas, como a Pedro; só a oração deixa livre o caminho para a unidade. Neste dia, benzem-se os pálios que serão entregues ao Decano do Colégio Cardinalício e aos Arcebispos Metropolitas nomeados no decorrer do último ano. O pálio recorda a unidade entre as ovelhas e o Pastor que, como Jesus, carrega a ovelha aos ombros e nunca mais a larga. Além disso, segundo uma bela tradição, hoje unimo-nos de maneira especial ao Patriarcado Ecuménico de Constantinopla. Pedro e André eram irmãos; e entre nós, quando é possível, trocamos uma visita fraterna nas respetivas festas; não tanto por gentileza, mas para caminhar juntos rumo à meta que o Senhor nos indica: a unidade plena. Hoje, eles não conseguiram vir por causa do coronavírus, mas quando desci para venerar os restos mortais de Pedro, sentia no coração ao meu lado meu amado irmão Bartolomeu. Eles estão aqui, conosco. A segunda palavra: profecia. Unidade e profecia. Os nossos Apóstolos foram provocados por Jesus. Pedro ouviu-O perguntar-lhe: «Tu, quem dizes que Eu sou?» (cf. Mt 16, 15). Naquele momento, compreendeu que, ao Senhor, não Lhe interessam as opiniões gerais, mas a opção pessoal de O seguir. Também a vida de Paulo mudou depois duma provocação de Jesus: «Saulo, Saulo, porque Me persegues?» (At 9, 4). O Senhor abalou-o dentro: mais do que fazê-lo cair por terra no caminho de Damasco, derrubou a sua presunção de homem religioso e bom. Assim um Saulo altivo tornou-se Paulo. Paulo que significa «pequeno». A estas provocações, a estas inversões da vida seguem as profecias: «Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja» (Mt 16, 18); e a Paulo: «É instrumento da minha escolha, para levar o meu nome perante os pagãos» (At 9, 15). Assim, a profecia nasce quando nos deixamos provocar por Deus: não quando gerimos a própria tranquilidade, mantendo tudo sob controle. Não nasce de meus pensamentos, não nasce de meu coração coração. Nasce se nós nos deixamos provocar por Deus. Quando o Evangelho inverte as certezas, brota a profecia. Só quem se abre às surpresas de Deus é que se torna profeta. Vemo-lo em Pedro e Paulo, profetas que enxergam mais além: Pedro é o primeiro a proclamar que Jesus é «o Messias, o Filho de Deus vivo» (Mt 16, 16); Paulo antecipa a conclusão da sua vida: «Já me aguarda a merecida coroa, que me entregará, naquele dia, o Senhor» (2 Tim 4, 8). Hoje precisamos de profecia, de verdadeira profecia: não discursos que prometem o impossível, mas testemunhos de que o Evangelho é possível. Não são necessárias manifestações miraculosas.  Me dói quando ouço "mas, queremos uma Igreja profética"... Bem. O que fazes para que a Igreja seja profética? Queremos a profecia. É preciso vidas que manifestam o milagre do amor de Deus. Não potência, mas coerência; não palavras, mas oração; não proclamações, mas serviço. Tu queres uma Igreja profética? Comece a servir, fique calado. Não teoria, mas testemunho. Precisamos não de ser ricos, mas de amar os pobres; não de ganhar para nós, mas de nos gastarmos pelos outros; não do consenso do mundo, o de estar bem com todos. Costumamos dizer: “estar bem com Deus e com o diabo”...estar bem com todos. Não. Isso não é profecia. Mas precisamos da alegria pelo mundo que virá; não de projetos pastorais, estes projetos que parecem ter a própria eficiência, como se fossem sacramentos, projetos pastorais eficientes: não; mas precisamos de pastores que ofereçam a vida: de enamorados de Deus. Foi assim, como enamorados, que Pedro e Paulo anunciaram Jesus. Pedro, antes de ser colocado na cruz, não pensa em si mesmo, mas no seu Senhor e, considerando-se indigno de morrer como Ele, pede para ser crucificado de cabeça para baixo. Paulo está para ser decapitado e pensa só em dar a vida, escrevendo que quer ser «oferecido como sacrifício» (2 Tim 4, 6). Esta é a profecia. Não palavras. E esta é profecia, a profecia que muda a história. Amados irmãos e irmãs, Jesus profetizou a Pedro: «Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja». Existe, também para nós, uma profecia semelhante; encontra-se no último livro da Bíblia, quando Jesus promete às suas testemunhas fiéis «uma pedra branca», na qual «estará gravado um novo nome» (Ap 2, 17). Como o Senhor transformou Simão em Pedro, assim chama a cada um para fazer de nós pedras vivas, com as quais construir uma Igreja e uma humanidade renovadas. Há sempre quem destrua a unidade e quem apague a profecia, mas o Senhor acredita em nós e pede-te: «Tu, tu, tu, tu: queres ser construtor de unidade? Queres ser profeta do meu céu na terra?» Irmãos e irmãs, deixemo-nos provocar por Jesus e ganhemos a coragem de Lhe dizer: «Sim, quero»! fonte: VaticanoNews

  • Programação das Lives das pastorais, serviços e momentos

    #NossaCasaéIgreja- Querida comunidade da Paróquia São Sebastião: Esta é a programação Semanal das LIVES das pastorais, serviços e movimentos que acontecerão de 28/06 a 04/07. Nesse momento, nossas casas se tornam Igrejas Domésticas. Acompanhe nossa programação e participe. Eu sou igreja, você é igreja, somos a igreja do Senhor! #vivajesus #paroquiasaosebastiaops #FiqueEmCasa #ficaemcasaporfavor #IgrejaDoméstica #unidosaosantopadre #portoseguro

  • Natividade de São João batista - 24/06

    Com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia. São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho. Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração. Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: “João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre”. O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”). Como nos ensinam as Sagradas Escrituras: “Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo” (Mateus 3,11). Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa. São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse. Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente. O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista” (Mateus 11,11). São João Batista, rogai por nós!

  • Nostra aetate: o documento que abriu o caminho para o diálogo com as religiões

    No passado discutia-se sobre a interpretação dos textos, hoje são os próprios documentos do Concílio Vaticano II que estão sendo questionados. Recordemos como surgiu a declaração conciliar que marcou a história da Igreja. por ANDREA TORNIELLI - Vatican News A declaração conciliar Nostra aetate, aprovada pelos Padres conciliares do Vaticano II e promulgada por Paulo VI em 28 de outubro de 1965, mudou de modo irreversível as relações entre a Igreja Católica e o Judaísmo, na sequência dos passos dados por João XXIII, e também mudou a abordagem do catolicismo em relação às religiões não-cristãs. É considerado um texto fundador para o diálogo com outras confissões religiosas, resultado de um longo trabalho. Relação única entre o cristianismo e o judaísmo A parte central do documento refere-se ao judaísmo: “Sondando o mistério da Igreja, este sagrado Concílio recorda o vínculo com que o povo do Novo Testamento está espiritualmente ligado à descendência de Abraão… Sendo assim tão grande o patrimônio espiritual comum aos cristãos e aos judeus, este sagrado Concílio quer fomentar e recomendar entre eles o mútuo conhecimento e estima, os quais se alcançarão sobretudo por meio dos estudos bíblicos e teológicos e com os diálogos fraternos”. Palavras que representam o reconhecimento das raízes judaicas do cristianismo e a relação única que existe entre a fé cristã e o judaísmo, como sublinhou João Paulo II em abril de 1986, quando visitou a Sinagoga em Roma. Um tema sobre o qual Joseph Ratzinger, como teólogo também refletiu, e como Bispo de Roma, refletiu na sua visita à Sinagoga de Roma em janeiro de 2010. Na ocasião lembrou que "a doutrina do Concílio Vaticano II tornou-se para os católicos um ponto firme ao qual fazem referência constante na atitude e nas relações com o povo judeu, marcando uma etapa nova e significativa”. O acontecimento conciliar deu um impulso decisivo no compromisso de se percorrer irrevogavelmente um caminho de diálogo, fraternidade e amizade”. Termina a acusação de deicídio contra o povo judeu Outra afirmação decisiva no documento diz respeito à condenação do antissemitismo. Além de deplorar "os ódios, perseguições e manifestações de antissemitismo, seja qual for o tempo que isso sucedeu e seja quem for a pessoa que isso promoveu", a declaração conciliar explica que a responsabilidade pela morte de Jesus não deve ser atribuída a todos os judeus”. “Ainda que as autoridades dos judeus e os seus sequazes urgiram a condenação de Cristo à morte não se pode, todavia, imputar indistintamente a todos os judeus que então viviam, nem aos judeus do nosso tempo”. O raio de verdade que as outras religiões refletem Na parte inicial do Nostra Aetate é citado o hinduísmo e o budismo e outras religiões em geral, explicando que elas "lutam para superar, de várias maneiras, a inquietação do coração humano propondo caminhos, ou seja, doutrinas, preceitos de vida e ritos sagrados". “A Igreja Católica nada rejeita do que nessas religiões existe de verdadeiro e santo. Olha com sincero respeito esses modos de agir e viver, esses preceitos e doutrinas que, embora se afastem em muitos pontos daqueles que ela própria segue e propõe, todavia, refletem não raramente um raio da verdade que ilumina todos os homens”. A estima pelos fiéis do Islã Um importante parágrafo é dedicado à fé muçulmana. “A Igreja olha também com estima para os muçulmanos. Adoram eles o Deus Único, vivo e subsistente, misericordioso e onipotente, criador do céu e da terra, que falou aos homens e a cujos decretos, mesmo ocultos, procuram submeter-se de todo o coração, como a Deus se submeteu Abraão, que a fé islâmica de bom grado evoca. Embora sem o reconhecerem como Deus, veneram Jesus como profeta, e honram Maria, sua mãe virginal, à qual por vezes invocam devotamente. Esperam pelo dia do juízo, no qual Deus remunerará todos os homens, uma vez ressuscitados. Têm, por isso, em apreço a vida moral e prestam culto a Deus, sobretudo com a oração, a esmola e o jejum”. Paulo VI e os “confessores de fé muçulmana” Entre os passos significativos dados nos anos seguintes pelos Papas no diálogo com o mundo islâmico, devemos citar as palavras pronunciadas em julho de 1969 por Paulo VI em Uganda, quando o Papa prestou homenagem aos primeiros mártires cristãos africanos, fazendo uma comparação que também associava os crentes muçulmanos ao martírio sofrido pelos soberanos das tribos locais. “Temos a certeza de estar em comunhão com vocês", disse ele, dirigindo-se aos representantes da fé islâmica na nunciatura de Campala, "quando imploramos ao Altíssimo, que desperte no coração de todos os crentes da África o desejo de reconciliação, de perdão tantas vezes recomendado no Evangelho e no Alcorão". E Paulo VI acrescentou: “E como não associar o testemunho de piedade e fidelidade dos mártires católicos e protestantes à memória daqueles confessores da fé muçulmana, cuja história nos lembra que foram os primeiros, em 1848, a pagar com a vida por se recusarem a transgredir as prescrições de sua religião?". “Descendentes de Abraão” Em novembro de 1979, ao encontrar a pequena comunidade católica em Ancara, João Paulo II reafirmou a estima da Igreja pelo Islã e disse que "a fé em Deus, professada em comum pelos descendentes de Abraão, cristãos, muçulmanos e judeus, quando vivida sinceramente, é o fundamento seguro da dignidade, fraternidade e liberdade dos homens e o princípio da conduta moral justa e da convivência social". E disse ainda: como consequência desta fé em Deus Criador e transcendente, o homem está no cume da criação". O discurso em Casablanca Um marco neste caminho é representado por outro discurso de João Paulo II, proferido em agosto de 1985 em Casablanca, Marrocos, diante de jovens muçulmanos. "Cristãos e muçulmanos - disse o Papa Wojtyla - temos muitas coisas em comum, como crentes e como homens". Vivemos no mesmo mundo, sulcados por inúmeros sinais de esperança, mas também por múltiplos sinais de angústia. Abraão é para nós o mesmo modelo de fé em Deus, de submissão à sua vontade e de confiança na sua bondade. Cremos no mesmo Deus, o único Deus, o Deus vivo, o Deus que cria os mundos e leva suas criaturas à sua perfeição". João Paulo II lembrou que "o diálogo entre cristãos e muçulmanos hoje é mais necessário do que nunca". Ela deriva da nossa fidelidade a Deus e supõe que sabemos reconhecer Deus pela fé e testemunhá-lo pela palavra e pela ação num mundo cada vez mais secularizado e, às vezes, ateísta". Em Assis com João Paulo e Bento No ano seguinte, em 27 de outubro de 1986, o Pontífice convocou representantes das religiões do mundo a Assis para rezar pela paz ameaçada, um encontro que se tornaria um símbolo de diálogo e compromisso comum entre crentes de diferentes credos. "A reunião de tantos líderes religiosos para rezar é em si um convite para que o mundo de hoje tome consciência de que há outra dimensão para a paz e outra forma de promovê-la, que não é o resultado de negociações, compromissos políticos ou negociações econômicas. Mas o resultado da oração, que apesar da diversidade das religiões, expressa uma relação com um poder supremo que supera as nossas capacidades humanas". Comemorando o 25º aniversário desse evento em Assis, Bento XVI advertiu contra a ameaça que representa o abuso do nome de Deus para justificar o ódio e a violência, citando o uso da violência perpetrada pelos cristãos ao longo da história (“reconhecemos, cheios de vergonha”). Mas também observou que "o 'não' a Deus produziu crueldade e violência sem medida, o que só foi possível porque o homem não reconheceu mais nenhuma norma e nenhum juiz acima de si mesmo, mas tomou apenas a si mesmo como norma". Os horrores dos campos de concentração mostram com toda a clareza as consequências da ausência de Deus". Do Concílio ao documento de Abu Dhabi A declaração conciliar Nostra Aetate conclui com um parágrafo dedicado à "Fraternidade Universal": "Não podemos invocar Deus como Pai comum de todos, se nos recusamos a tratar como irmãos alguns dos homens que são criados à Sua imagem. De tal maneira estão ligadas a relação do homem a Deus Pai e a sua relação aos outros homens seus irmãos, que a Escritura afirma: ‘Quem não ama, não conhece a Deus’. Carece, portanto, de fundamento toda a teoria ou modo de proceder que introduza entre homem e homem ou entre povo e povo qualquer discriminação quanto à dignidade humana e aos direitos que dela derivam. Essa tradição é lembrada no documento sobre a Fraternidade Humana assinado pelo Papa Francisco e o Grão-Imame de Al-Azhar Ahmad Al-Tayyeb em 4 de fevereiro de 2019, em Abu Dhabi, no qual escrevem: "Em nome de Deus que criou todos os seres humanos iguais em direitos, deveres e dignidade, e os chamou a viverem juntos como irmãos entre si, a povoarem a terra e nela difundirem os valores da bondade, da caridade e da paz.

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