A memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, recorda-nos que a maternidade divina de Maria se estende, por desejo de Jesus, à maternidade humana, ou seja, à própria Igreja, mediante um ato de consagração. Em 2018, o Papa Francisco introduziu a celebração desta memória na segunda-feira, após a solenidade de Pentecostes, dia em que a Igreja nasceu.
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Maria “estava” aos pés da Cruz de Jesus. “Estava” é um verbo que indica presença, continuidade, modo de participar. Ao contrário dos discípulos, Maria acompanhou seu Filho Jesus ao longo da Via Sacra. Maria enfrentou aquele momento com grande dignidade, sem nunca fugir dos acontecimentos da vida. Ela estava ali. Por isso, ”Jesus confiou o discípulo amado à sua Mãe” e vice-versa.
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A festa de Maria, Mãe da Igreja, “ajudará a recordarmos que a vida cristã, para crescer, deve estar ancorada no mistério da Cruz, na oferta de Cristo, na Virgem dolorosa, Mãe do Redentor e dos redimidos», explica o Decreto. Como Maria soube “ficar” aos pés da Cruz, sem evitar ou fugir do esforço de compreender e sofrer, assim, como Mãe, soube “estar” ao lado de cada um daqueles que o Filho tornou seus filhos. Isso nos leva a invocá-la como “Mãe da Igreja”.
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