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Testemunho de fé e partilha - Jacitária Costa

  • Foto do escritor: Pascom
    Pascom
  • 27 de jul.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 28 de jul.

"Louvado seja o nosso Senhor Jesus Cristo. Eu estou aqui nessa paróquia desde pequenininha. Eu vi essa paróquia crescer! Na semana passada a gente viu na amostra que teve aqui na nossa paróquia, o Painel das Pastorais o quanto a gente passou por transformações. Eu sou de um tempo que não tinha pastorais, não tinha pastoral da catequese, não tinha pastoral do dízimo, não tinha pastoral do batismo, não tinha nenhum tipo de pastoral, e a gente tinha o costume de ter um padre italiano que era sustentado pela família e a gente via a igreja acontecendo e achava que tudo caía do céu até que um dia a realidade bateu na nossa porta, a gente recebeu na nossa paróquia, nós pertencíamos a paróquia Nossa Senhora da Pena e veio um padre que chegou para a gente e falou assim: - ó, vocês estão acostumados com padres italianos, são sustentados pela família que ajuda da Itália e que ajudava a nossa paróquia a ficar de pé porque recebia recursos de lá. Só que agora a nossa realidade é: eu sou baiano de família pobre e a gente vai ter que aprender a sustentar a nossa paróquia".


E aí ele começou a primeira pastoral não foi a pastoral do dízimo não, começou a estruturar as pastorais na nossa paróquia e a curiosidade de todo mundo, de conhecimento, todo mundo teve que aprender naquela época o que era a pastoral da criança, o que era a pastoral da catequese, o que era a pastoral do batismo e cada um e esse sentido chamado a entrar numa pastoral e a gente viu que a nossa igreja gerava custos.


E a gente viu que esse dinheiro não ia cair do céu. E a gente viu que a oferta que a gente dava muitas vezes não cobria nem o custo do folhetinho que a gente recebe para participar da celebração. E aí a gente partiu para o momento de evangelização do dízimo. Foi difícil. Na nossa cabeça, dizimo, era o que a gente vê nas igrejas protestantes, é para enriquecer uma pessoa, é para sustentar alguém, só que era para sustentar a nossa igreja.


Cada flor, cada folheto, cada banco, cada pedrinha do piso que está aqui, é nós que, desculpe, eu fiquei emocionada porque eu cresci vendo tudo isso. Nós temos responsabilidade por cada coisa que tem dentro dessa igreja. Então, se não somos nós que participem... vamos com o nosso dizimo, quem vai sustentar a nossa igreja?


Se nós não nos sentirmos, partes importantes dessa família que é a igreja, de onde virá, e quem cobrirá os custos para o microfone, para a lâmpada que queima, para a água que a gente toma, para o copinho de água que está ali no bebedouro, para a limpeza da igreja, para o papel que a gente recebe quando faz o batismo, para o papel que a gente recebe quando faz a primeira eucaristia, para os catequistas poderem trabalhar e evangelizar as nossas crianças. Se eu não me sinto importante nesse processo eu ainda não estou evangelizada. Eu ainda não sou aquela pessoa que confia na misericórdia de Deus!


Ser dizimista para mim está além de todos os meses de chegar na Secretaria da Paróquia e contribuir com o valor que eu contribuo. Ser dizimista para mim é ter consciência de que aquilo não é meu, não me pertence, pertence a Deus! É ter consciência de que eu estou apenas devolvendo aquilo que Ele me dá e eu dou um pouquinho. Deus me dá tudo e eu dou um pouquinho para ele, isso para mim é ser dizimista. Gente, e não me falta não me falta. Meu dízimo não é a sobra do meu dinheiro. Não é a sobra do meu trabalho É a primeira parte que eu reservo quando sai o meu salário é o meu dízimo, que eu sei que aquilo não é meu. Muito obrigada. "


Jacitária Costa. (Pixaco)







 
 
 

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