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Missão: Um chamado universal e permanente para todos, onde estivermos

  • Foto do escritor: Pascom
    Pascom
  • 20 de out.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 21 de out.

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Um chamado universal e permanente

O mês de outubro é tradicionalmente dedicado pela Igreja Católica ao aprofundamento do espírito missionário: é o momento em que as comunidades reforçam sua consciência de que “a vida é missão” — não apenas para uns poucos enviados a terras distantes, mas para todos os batizados, em suas diversas realidades.


Neste ano de 2025, o lema para o Dia Mundial das Missões, celebrado em 19 de outubro, foi escolhido pelo Papa Francisco: “Missionários de esperança entre os povos”. O convite é claro: ser missionário não se reduz a cruzar mares, mas assumir — onde quer que estejamos — a vocação de mensageiros e construtores da esperança, como a Igreja foi enviada pelo Senhor.


Por que a visão de missão precisa ser ampliada?

Muitas vezes na sociedade — e até entre os fiéis — permanece uma visão equivocada da missão: pensar que “ser missionário” significa apenas partir para outro país, pregar em línguas estrangeiras ou fazer grandes obras visíveis em nome de Jesus Cristo e da Igreja.


Essa visão, embora legítima em muitos casos, deixa fora a imensa realidade de que a missão se expressa também:

  • no ambiente de trabalho, na escola, em casa;

  • no cuidado dos pequenos, no gesto silencioso de doação;

  • na oração, no serviço às pessoas próximas;

  • no testemunho cotidiano de fé, amizade, humildade. E é aí que entra um modelo inspirador: Santa Teresinha do Menino Jesus.

3. Santa Teresinha: a missionária do Amor no silêncio do Carmelo Santa Teresinha, freira carmelita no mosteiro de Lisieux (França), viveu praticamente toda a sua vocação no ambiente de clausura, com apenas 24 anos de vida. E ainda assim, a Igreja a proclamou.


Padroeira das Missões

Alguns pontos que merecem destaque:

  • Ela desejava ardentemente “ser missionária” — mas compreendeu que, para ela, isso passaria pela oração, pela unidade com Cristo, por pequenos gestos de amor e sacrifício.

  • Do Carmelo, rezava pelas vocações, pelas missões, pelos missionários, pela Igreja inteira. Hoje é modelo de missão silenciosa, feita de amor escondido, mas real e eficaz.

  • Sua “pequena via”: entender que o grande gesto missionário pode ser o de cada dia — cada sorriso, cada trabalho humilde, cada sacrifício oferecido por amor.

  •  O que isso nos ensina? Que todo cristão é chamado à missão, independentemente de geografia ou de “causa grandiosa”.

  •  A vocação missionária está enraizada no batismo, na identidade de discípulo-missionário.


Como posso eu ser missionário — hoje e todo o ano

Inspirados pelo exemplo de Santa Teresinha e pela orientação do Papa para 2025, aqui vão exemplos simples e práticos para vivermos a missão onde estamos:

  • Orar pelas missões e missionários: dedicar-se a uma inten­ção missionária, rezar pelas pessoas que levam o Evangelho a lugares difíceis, pedir ao Espírito Santo que ilumine a Igreja.

  • Pequenos gestos de bondade no cotidiano: um sorriso ao colega, uma palavra de consolo a quem está sozinho, ajudar sem esperar retorno — esses são “atos missionários” silenciosos.

  • Testemunhar a esperança: no ambiente de trabalho, na escola, na família — viver a fé com coerência, com alegria e humildade; mostrar que Cristo é esperança para todos.

  • Servir localmente: participar das comunidades, da paróquia, de grupos de voluntariado; acolher quem chega, apoiar quem sofre; tornar visível o amor de Deus no que está à nossa volta.

  • Viver em comunhão com a Igreja global: participar do mês missionário em outubro, conhecer os 1 124 territórios de missão da Igreja, colaborar como for possível — com oração, recursos, atenção.


Mensagem para este Ano Jubilar 2025

Neste Ano Jubilar, sob o signo da esperança, o Papa nos recorda que somos “mensageiros e construtores da esperança”. Ser missionário não é apenas agir: é viver com o Espírito, deixar-se enviar por Cristo em cada situação.


Que o lema “Missionários de esperança entre os povos” não fique restrito ao mês de outubro, mas se prolongue por todos os dias do ano. Onde quer que estejamos — em casa, no trabalho, entre amigos — podemos ser “missionários de esperança”. A vida de Santa Teresinha e o apelo da Igreja em 2025 nos desafiam a repensar: a missão não é um “evento” para alguns, mas o estilo de vida de todo cristão.Que, inspirados por ela, possamos abraçar nossa vocação missionária – com coragem, simplicidade e amor – e fazer da nossa vida um serviço de esperança para o mundo.


Por: Pascom Paróquia São Sebastião

Referência bibliográfica:

Documentos oficiais da Igreja:

  1. FRANCISCO, Papa. Mensagem para o Dia Mundial das Missões 2025 – “Missionários de esperança entre os povos”. Vaticano, 25 jan. 2025. Disponível em: Vatican.va

  2. VATICAN NEWS. Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões 2025: Missionários de esperança entre os povos. 2025. Disponível em: Vatica news


Fontes católicas brasileiras: 

3. CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Santa Teresinha do Menino Jesus, Doutora da Igreja e Padroeira das Missões. 2024. Disponível em: CNBB

 4. CNBB. Santa Teresinha do Menino Jesus. Disponível em: CNBB

 5. CANÇÃO NOVA – Formação. Aprendendo a ser missionário com Santa Teresinha. 2023. Disponível em: Canção Nova 

6. CANÇÃO NOVA – Santo do Dia. Santa Teresinha do Menino Jesus, Doutora da Infância Espiritual. Disponível em: Canção Nova


Obras e publicações missionárias: 

7. POM – Pontifícias Obras Missionárias. Campanha Missionária 2025: “Missionários de esperança entre os povos”. 2025. Disponível em: POM 


Fontes complementares e iconográficas: 

  1. Site oficial do Carmelo de Lisieux. Disponível em: Carmelo

  2. . Universo Paulinas. Materiais da Campanha Missionária 2025 – POM. 2025. Disponível em: Paulinas 

  3. Palavra de Fé. Santa Teresinha do Menino Jesus. 2024. Disponível em: Palavra de fé



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